Os profissionais que estão atuando, já lecionam há muitos anos e com o passar do tempo a “grande maioria” se acomodou, talvez por falta de tempo ou por precisarem trabalhar 40, ou até 60 horas semanais. Quem sabe até, alguns pensem não valer a pena fazer investimentos em atualização, pois estes são caros, e muitas vezes os educadores não possuem dinheiro sobrando, devido a sua baixa remuneração, ou talvez não mais acreditem em uma mudança efetiva no setor educacional.
A verdade é que não podemos mais nos estagnar frente às dificuldades e acreditar que o sistema mudará sozinho. Precisamos arregaçar as magas, correr atrás do prejuízo e tentar recuperar nosso espaço dentro da escola, da sala de aula e perante nossos alunos. Os professores são as engrenagens que movem o ensino e se uma delas enferruja o sistema começa a travar, apresentar defeito, até ser substituído ou tornar-se obsoleto.
Precisamos sim que cada um faça sua parte, assuma seu papel e deixe de lado os medos, as frustrações. Precisamos sair desta acomodação, despertar da grande depressão espiritual e mental em que nos encontramos. A solução esta onde nunca tivemos coragem de procurar, em nós mesmos.
A partir desta descoberta tudo se tornará mais fácil: a aprendizagem de novas tecnologias, idéias de como apresentar de formas diferentes o que precisamos ensinar. Prestemos atenção em nossos alunos sem medo, pois eles também têm muito a nos ensinar. Assim poderemos ter a escola que queremos sabendo como enfrentar os desafios que ela nos irá impor.
Ângela Mari Silveira da Silva
